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Ministério da saúde e desporto lança estratégia

de cinco anos para prevenir epidemias

Vitrina, 23.09.2025 - O Ministério da Saúde está a desenvolver estratégias fundamentadas em quatro eixos com vista a prevenir eventuais epidemias no país. A execução desta estratégia é financiada pelo Banco Mundial no valor de nove milhões de dólares. Plano de Ação Nacional para a Prevenção e Controle de Infeções,

Manual Nacional de Biossegurança Laboratorial, Estratégia Nacional para Vigilância da Resistência Antimicrobiana no âmbito de uma só Saúde e Orientações Nacional para o Estabelecimento e Implementação do Programa de Gestão Eficaz dos Antimicrobianos são os documentos orientadores para a prevenção das doenças. Esses estudos foram elaborados por equipas multisectoriais que incluindo o ministério do ambiente.

“O sistema nacional de saúde está a capacitar os seus quadros e reforçar as suas capacidades com a produção de documentos para a melhoria de qualidade do sistema nacional de saúde”, disse a coordenadora do laboratório de referência da tuberculose.

Vários países concorreram para este projeto, tendo São Tomé e Príncipe beneficiado com pouco mais de nove milhões de dólares. “Nós fazemos parte de um leque de países que apresentaram a candidatura, concorremos para este financiamento e São Tomé e Príncipe é um dos primeiros países da língua portuguesa que conseguiu beneficiar deste financiamento e passar para a fase de implementação do projeto”, explicou Yardelene Sequeira.

O projeto elaborado com o concurso de outros setores, tem uma duração de cinco anos e as autoridades sanitárias consideram que essas estratégias poderão trazer grande impacto na prevenção de enfermidades a nível nacional, sobretudo em caso de um eventual surgimento de uma nova epidemia, como aconteceu com a Covid 19.

 “O pano de fundo desse trabalho todo é capacitar os quadros para que eles consigam dar resposta a qualquer evento de saúde pública.

É nesse sentido que estamos a capacitar para sermos capazes de responder a um surto, por exemplo da diarreia, cólera ou uma gripe aviária ou de outro tipo qualquer”, concluiu Yardelene Sequeira, coordenadora do laboratório de referência da tuberculose. Trata-se de um projeto transversal a todas as áreas de saúde, agricultura e também do ambiente.

M. Barro

 

 

 

 

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