Shell forma consórcio com
Galp e Petrobrás para
explorar
o bloco 4 na ZEE de São Tomé
e Príncipe

Vitrina, 15.09.2025 – A Shell vai
passar a operar em consorcio com a Galp e Petrobras para a
exploração de petróleo no bloco 4 da zona económica exclusiva de São
Tomé e Príncipe.
A formalização desse consorcio
aconteceu nas instalações do Tribunal de Contas, onde as companhias
Shell-STP, Galp Energia, Petrobras e a Agencia Nacional de Petróleo
(ANP) assinaram um novo contrato de partilha de produção.
Até a formalização do consorcio, a
Shell era operadora única com 85% de direito de participação, sendo
outros 15% pertencentes ao Estado são-tomense através da Agencia
Nacional de Petróleo. “No ano passado o Estado são-tomense negociou
o contrato de partilha de produção do bloco 4 com a empresa Shell”
(...) “O ato que hoje (12) celebramos é meramente a transferência de
parte da Shell para estas duas empresas”, explicou o diretor
executivo da ANP,
Álvaro Silva. “Isto é um negócio
de risco e de investimentos avultados, então o que a Shell fez,
trouxe parceiros para não correr o risco sozinho, não ter que
investir sozinho”, acrescentou o responsável. Dos 85% de interesse
participativo que detinha neste bloco, a Shell fica agora apenas com
30%, depois da criação deste consórcio de exploração.
“Dos 100% do bloco a Shell tinha
ficado no ano passado com 85% e neste momento a Shell transferiu
27,5% para a Galp e outros 27,5% para a Petrobrás”, ficando apenas
com 30% do direito participativo no bloco 4. No próximo ano, as
empresas comparticipadas vão iniciar os estudos sísmicos neste
bloco.
Tanto as autoridades são-tomense
como as empresas Shell, Galp e Petrobras esperam que os resultados
sejam promissores. “Neste bloco as empresas vão, no próximo ano,
fazer os estudos sísmicos para ver o potencial de prospeto que possa
existir nesse bloco 4.
Agora, em consórcio com a Galp e
Petrobras planeiam faze-lo (estudo sísmico), eu não acredito que
seja no primeiro trimestre, mas a ideia é ao longo de 2026 fazer a
sísmica no bloco 4”, acrescentou Álvaro Silva.
M. Barro
