Caritas Lusófonas reunidas
na capital
são-tomense em XIIº Fórum

Vitrina, 11.09.2025 –
Representantes de Cáritas dos países lusófonos estão reunidos na
capital são-tomense no XIIº Fórum para discutir cinco temas entre os
quais a segurança alimentar e criação de cooperativas familiares,
ambiente, ecologia e alteração climática e imigração massiva da
população.
O presidente da república fez a
abertura do evento, lembrou a “indispensável” missão das caritas
“num contesto em que a vida encontra-se constantemente ameaçada”.
Economia solidária, identidade da
igreja sobre o caminho sinodal e no ano jubileu, abuso e exploração
sexual de crianças e jovens, saúde natural e plantas medicinais
também fazem parte do pacote de discussões selecionados pela
organização do evento para estes quatro dias de discussão.
O Presidente da Republica
considerou o XIIª como uma contribuição para “proteger a vida e
salvar a dignidade humana”. “Nos tempos em que vivemos somo
constantemente desafiados por questões sociais, económicas e
religiosas (…) “num contesto em que a vida se encontra
constantemente ameaçada, a missão das caritas toram-se
indispensável”, sublinhou Carlos Vila Nova.
O fórum das Caritas Lusófonas
propõe igualmente analisar a situação da justiça, a inclusão social
e a dignidade humana, bem como a defesa dos direitos humanos nos
países lusófonos. “Respeitar a vida implica proteger os mais
vulneráveis, assegurar o acesso a saúde, a educação de qualidade, ao
trabalho digno e enfrentar com firmeza todas as formas de violência,
discriminação e exclusão” sublinhou o chefe de estado.
Elogiou o papel de “fraternidade e
solidariedade”. “Unidos encontramos na nossa força coletiva a
capacidade de construir pontes de caridade e de solidariedade,
defender os que não possuem voz e de afirmar com convicção que a
dignidade humana é um valor universal inalienável que transcende
todas as diferenças”.
Particularmente sobre as caritas
de São Tomé e Príncipe, o chefe de estado elogiou o seu trabalho
“notável” junto aos mais vulneráveis. “Com uma dedicação silenciosa,
porem profundamente transformadora tem-se feito presente de forma
concreta junto aos mais vulneráveis, oferecendo apoio alimentar,
promovendo iniciativas de desenvolvimento comunitário, acompanhando
famílias em situação de risco e trazendo esperança onde tantas vezes
impera a carência e a exclusão”.
O Vigário da Diocese de São Tomé e
Príncipe, Telmo Serôdio destacou o papel “fundamental” que caritas
têm desempenhado “na construção de ponte entre comunidades, na
construção da coesão social”. “Este fórum simboliza a força desta
rede solidária que se estende por diferentes países lusófonos,
conectando realidades diversas, mas movidas por um propósito comum”,
lembrou o vigário.
O contexto atual desafia-nos a ser
ainda mais resilientes em nossas ações, enfrentamos crises
humanitárias e em São Tomé neste momento destacamos a crise que a
imigração tem colocado as nossas famílias e a sociedade própria em
si”, acrescentou. O XIIº Fórum das Caritas Lusófonas conclui os seus
trabalhos no dia 12 com uma mesa redonda onde será feito o balanço
dos quatro dias de trabalho.
M. Barro
